quarta-feira, 20 de outubro de 2010

As Formigas e o Gafanhoto

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Num brilhante dia de outono, uma família de formigas se apressava para aproveitar o sol, colocando para secar, todos os grãos que haviam colhido durante o verão.

Então um gafanhoto, com uma tremenda fome, se aproximou das formiguinhas. Estava com um violão debaixo do braço, e humildimente veio pedir um pouco de comida.

As formiguinhas, surpresas, perguntaram: "Como? Você não estocou nada para passar o inverno? O que afinal de contas você esteve fazendo durante o último verão? E o gafanhoto levantou o violão na direção das formigas e disse: "não tive tempo".


Aluno: Wanderson Apóstolo Gomes

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A raposa e as uvas

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Certa vez uma raposa esfomeada encontrou uma parreira corregadinha de lindos cachos maduros. Estava de fazer água na boa. Mas estavam tão altos que nem pulando se alcançava.

O burro bicho torceu o focinho:

_ Estão verdes! Disse ele. -_ Uvas verdes só para o pato. E foi-se.

Nisso ocorreu um vento forte e algumas folhas caíram. A raposa, ouvindo o barulho, voltou depressa e pôs-se a farejar...

Mas, nada mais encontrou, coitada da raposa!


Quem desdenha quer comprar...

- Nossa vovó, certa vez eu ouvi esse provérbio e a fábula em carne e osso.

Um belo dia estava eu com o meu lindo vestido cor-de-rosa e toda perfumada. Passei em frente a casa da dona Mariquinha e a neta dela disse que não havia gostado do meu vestido.

Na semana seguinte a vi com um vestidinho igualzinho ao meu. Ela com o filho do Quindó...namorava e morria de inveja do melhor partido da cidade.

Ele era o meu Victor, menino dos olhos verdes.

Então ficava falando que tinha um namorado mais bonito e mais rico que o meu.

Vi que quem desdenha quer comprar.

Ela colocava defeito no meu amor, mas bem que ela queria um igual ao meu.



Aluna: Ryzia Aleziane Souza de Pádua

Pau de dois bicos

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Um macaco abestalhado passou certa vez no ninho da galinha e ali queria morar. A galinha, ao regressar o encontrou:

_ Macaco miserável! como entra em minha casa sabendo que odeio a família dos ratos?

_ Achas então que sou um rato?

_ Respondeu o intruso. Não tenho asas e nao vôo como tu? Rato eu? é boa!...

A galinha não sabia discutir e vencida de tais argumentos, poupou-lhe a pele. Três dias depois o macaco planta-se no casebre da onça do mato. A onça entra dá com ele e chia de cólera.

_ Miserável bicho! Pois tens o topete de invadir minha toca, sabendo que detesto aves?

_ E quem te disse que sou ave? _ Restruca o cínico. Sou muito bom bicho de pelo, como tu não vês?

_ Mas voas!...

_ Vôo de mentira, por fingimento.

_ Mas não tem asas!

_ Asas? Que tolice! o que faz as asas são as penas e quem já viu penas em macacos? Sou animal de pêlo, dos legítimos, e inimigo das aves como tu. A onça embasbacou e o macaco conseguiu retirar-se dalí são e salvo.


O segredo de certos, homens está nesta política do macaco. É vermelho? Tome vermelho. É branco? Viva o branco!


Aluna: Alice de Souza Passos